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Sessão de lançamento do livro  "Centros Históricos Portugueses"

 

José Miguel Noras apresenta “Centros Históricos Portugueses”

 

 

 

Os oradores que intervieram durante a sessão pública de apresentação do livro “Centros Históricos Portugueses”, em Lamego, foram unânimes em enaltecer a “nova consciência” dos municípios portugueses quanto à relevância da salvaguarda do património. Uma atitude que resulta de um processo lento, nascido nas décadas de 70 e 80, e que ganhou um novo impulso com a criação da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico (APMCH), a cujas atividades José Miguel Noras, autor desta obra, dedicou parte da sua vida. “A par do historial da respetiva Associação e da necessidade de reaproximar os centros históricos portugueses dentro e fora do nosso país, os exemplos de boas práticas, laureados com o Prémio de Arquitetura “Alexandre Herculano”, presidiram à decisão de escrever e de divulgar esta obra, na certeza de que cada centro histórico não é somente uma área edificada onde pontuam valores que importa preservar”, explica.Antigo vereador da Câmara Municipal de Lamego e Cidadão Honorário desta cidade desde 2008, José Miguel Noras sublinha que “Centros Históricos Portugueses” é “fruto de um amor eterno”, tendo dedicado estas páginas à memória da sua única irmã. Defende que os centros históricos são o centro da personalidade e da autenticidade das cidades: “Se entendermos o centro histórico no seu sentido mais lato, humano e cultural, isto é, se não o considerarmos na sua dimensão exclusivamente física, não será nenhum atrevimento referir que essa riqueza e essa diversidade constituem o ADN de Portugal”.Ao seu lado, convidado a apresentar o novo livro esteve Marcelo Rebelo de Sousa, Conselheiro de Estado e popular comentador da TVI, que elogiou o trabalho desenvolvido pelo poder local na requalificação dos centros históricos portugueses. Sobre José Miguel Noras, o também Presidente da Fundação da Casa de Bragança destacou que “este Homem é grande de mais para o país, para alguma pequenez nacional. Ele olha para o longo prazo”. E desafiou a APMCH a “abraçar uma nova tarefa: olhar para a juventude. Há jovens que estão nas academias a trabalhar neste domínio”. Perante várias dezenas de convidados, Rebelo de Sousa mostrou-se ainda um profundo conhecedor da milenar História do concelho de Lamego. “Estar aqui é estar no centro da nossa História”, garante.

Os autarcas de Lamego e Ponte de Lima, Francisco Lopes e Vítor Mendes, também exaltaram o exemplo de cidadania que José Miguel Noras demonstrou no desempenho de vários cargos e o papel que assume na defesa do saber e da identidade patrimonial e histórica do nosso país.Sob a chancela da APMCH, o livro “Centros Históricos Portugueses” destaca a cidade de Lamego, recordando os primórdios da Associação, aqui fundada em 22 de julho de 1988, quando a autarquia era presidida por António Ferreira.

 

Fonte: Página Oficial da Câmara Municipal de Lamego

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